JUSTIÇA REVOGA PRISÃO PREVENTIVA POR CORRUPÇÃO DA DELEGADA ADRIANA BELÉM.

Foto: Reprodução/ TV Globo

A Justiça do Rio, revogou, nesta terça-feira, a prisão preventiva da delegada Adriana Belém na Operação Calígula, que teve como alvo uma rede de jogos de azar. No processo, ela responde por corrupção passiva.

A decisão, do juiz Bruno Monteiro Ruliere, da 1ª Vara Especializada Criminal, mantém o afastamento de Adriana Belém de funções públicas, mas afirma que a prisão preventiva “atingiu os fins acautelatórios almejados”. Ele lembra que Adriana foi aposentada pela Polícia Civil no início do mês.

“No caso, o afastamento definitivo da acusada da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro e observado, em especial, a imputação que pesa em seu desfavor (um ato específico de corrupção), são circunstâncias que, quando reunidas, demonstram que o tempo de custódia provisória atingiu os fins acautelatórios almejados, sendo certo que, nesta oportunidade, a aplicação de outras medidas cautelares diversas da prisão revelam-se adequadas e suficientes para assegurar a proficuidade do provimento final de mérito“, escreveu o magistrado.

Ele determinou que:

  1. A delegada deve manter o endereço atualizado nos autos;
  2. está suspensa do exercício de quaisquer funções públicas de natureza política, cargo ou função comissionados, bem como a direção ou assessoramento de entidades autárquicas ou fundacionais, empresas públicas ou sociedades de economia mista, bem como as permissionárias e concessionárias de serviço público;
  3. proibida de contato, inclusive por meios eletrônicos, com os demais acusados e testemunhas (deste processo e conexos).

Operação Calígula

A Operação Calígula, que teve a prisão da delegada, mirou uma rede de jogos de azar comandada pelo bicheiro Rogério de Andrade. Durante buscas, foram localizados R$ 1.768.100 na casa de Adriana. Um carro que teria sido dado pela delegada a um sobrinho, pago com dinheiro vivo, também foi investigado.

Adriana Belém respondia a dois processos no caso: um por lavagem de dinheiro – a prisão relativa a esse processo foi revogada em setembro – e outro por supostamente ajudar a viabilizar a retirada em caminhões de quase 80 máquinas caça-níquel apreendidas em casa de apostas da organização criminosa.

Fonte: G1 – Por:  Henrique Coelho e Marco Antônio Martins, g1 Rio

Um comentário

  1. BR mostra tua cara confiscar geral desvios trilhões bens agrados calas bocas desses degenerados mentais vírus nocivos públicos aff ninguém merece fala sério hem basta de imposições abusivas faça jus ao super salário aja vai vendo

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