Superada a própria eleição em primeiro turno, Cláudio Castro já está calculando de que maneira utilizará a influência como governador do Rio de Janeiro nas próximas eleições, em 2024. Planeja emplacar um indicado seu na prefeitura da capital, na contramão de uma tentativa de reeleição de Eduardo Paes, que se tornou opositor ao longo deste ano.
Entre ligações telefônicas e costuras políticas nos últimos dias, Castro passou a cogitar que poderá eventualmente fomentar e apoiar possíveis candidaturas de Eduardo Pazuello, agora deputado federal e ex-ministro da Saúde de Jair Bolsonaro, ou de Dr. Luizinho, médico recém-reeleito para a Câmara num segundo mandato.
Pazuello é do PL, partido de Castro e de Jair Bolsonaro, e é visto no entorno do governador como alguém capaz de atrair os votos da direita fluminense (foi o segundo mais votado no estado). Luizinho é do PP, partido aliado cujos fatores de atração diante do grupo político de Castro se chamam Ciro Nogueira e Arthur Lira.
Para levar seus planos adiante, Castro terá que combinar com os russos. Ou, mais precisamente, com o bolsonarismo. Há uma movimentação, ainda incipiente, para que Flávio Bolsonaro seja candidato do grupo em 2024.
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