Os 18 mil alunos da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) enfrentam dificuldades diárias. À noite, por exemplos, as alunas têm medo de circular na escuridão do campus. Elas dizem que é perigoso e que há relato de assaltos
“Saímos mais cedo porque há um risco iminente de assalto. Pessoas de moto, como aconteceu com outros colegas. É triste, lamentável. Uma universidade desse porte vivendo momentos como esse“, diz Sandra Paim, que cursa Geologia.
Do Pavilhão de Aulas Teóricas para o Bandejão, que está em obras e deveria estar aberto para a entrega de marmitas, há um caminho sem qualquer tipo de iluminação. Além disso, eles reclamam da qualidade da refeição.
Já no laboratório de Química faltam materiais e estrutura. “Não ter uma cabine de exaustão para o estudante, não é possível trabalhar com diversos reagentes que liberam vapores tóxicos. Já houve contaminação aqui, inclusive de pessoas por liberação de vapor tóxico“, diz um dos estudantes.
Sem salas para todos os cursos, a Rural oferece disciplinas em escolas próximas. De acordo com um dos alunos, vários prédios estão fechados ou funcionam apenas parcialmente. São comuns problemas como ar condicionado defeituoso, extintores de incêndio sem carga e projetores sem tela.
O ônibus que é usado pelos estudantes é conhecido como “fantasminha”.
“É chamado assim porque ele passa bem raramente, sempre muito lotado. Então, o pessoal chama de fantasminha. É um apelido carinhoso para um problema sério, né?”
Em nota, o pró-reitor de planejamento, avaliação e desenvolvimento da Rural disse que a universidade está enfrentando problemas na Justiça, com empresas que deveriam fazer a manutenção de alguns prédios. Ele prometeu concluir a construção de alguns blocos, por etapas.
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Fonte: G1 – RJTV
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