DIRETOR DE SINDICATO DIZ QUE UFRJ VIVE SITUAÇÃO ”PRECÁRIA” APÓS PARALISAÇÃO.

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Os funcionários da Universidade Federal do Rio de aneiro (UFRJ) começaram uma paralisação às 6h desta sexta-feira (06/03) em resposta às condições de trabalho dos funcionários e os cortes de investimento do governo Federal.

O coordenador-geral do Sindicato dos Trabalhadores em Educação da UFRJ (Sinduf), Francisco de Assis dos Santos, afirmou que é inadmissível a situação da instituição.

“A gente não admite que haja trabalhadores em uma instituição federal sem salários. Somos solidários porque existem trabalhadores em situação de escravidão aqui. As mulheres não estão podendo ir ao banheiro [por falta de produtos de higiene], a situação está precária”.

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A interrupção dos serviços irá durar 24 horas de acordo com o diretor geral da universidade. Todas as atividades administrativas estão envolvidas na greve.

As matriculas de calouros e inclusão de disciplinas — realizadas pelas secretarias acadêmicas — também não serão realizadas por causa da greve.

Uma nota do Sindicato dos Trabalhadores em Educação da UFRJ informu que a universidade está “mergulhada em lixo devido à greve dos prestadores de serviços responsáveis pela limpeza da instituição, por falta de pagamento de salários, vale-transporte e tíquete-refeição”.

O início das aulas, que estava programado para o dia 2 de março, foi adiado em uma semana e pode ser alterado novamente. O funcionário Paulo Cesar Marinho, de 49 anos, é servidor da Escola de Comunicação e trabalha há 26 na universidade. Ele contou que a situação é grave.

“A universidade atravessa um caos, o governo [Federal] não repassa a verba e está havendo um trabalho escravo, porque as pessoas não recebem seus salários e benefícios. O campus está todo sujo, com lixo acumulado nos corredores e sem segurança”, disse.

Fonte: G1

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